terça-feira, 24 de novembro de 2009

REFLEXÕES NO JARDIM

Saudade
Eu não consegui entender até hoje por que de repente, não mais que de repente, uma “dorzinha” chamada saudade se insinua no coração.
A danada da saudade já cantada por diversos compositores, “pranteada” nos muitos amores que existem, nunca desaparece!  E a verdade é que ela não precisa de muita coisa para acontecer!
Um som, uma cor, uma voz, um olhar, uma imagem nos remete a mil lembranças e essas se condensam na saudade!
Ela é atrevida! Não escolhe hora. Chega de supetão! Mas tem o grande mérito de ser democrática invadindo a vida de todos independente de gênero, raça, credo, cor, situação financeira...
E porque resolvi pensar na saudade? Vendo a foto que ilustra este texto... É uma linda imagem (Red momiji) do outono/09 em Fukuoka (Japão),  registrada pela sensibilidade fotográfica da  minha amiga Mary Lou. E o outono é para mim, entre as estações do ano, o grande registro do tempo que passa e isso... tem tudo a ver com Saudade!  

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

REFLEXÕES NO JARDIM


COTIDIANO

De repente, a noite cessa e chega o dia, despertando o presente onde teremos que dar conta de inúmeras atividades programadas no ontem e enfrentar condições inesperadas (surpresas futuras).
Nem sempre este dia-presente vem embrulhado com céu azul, borboletas coloridas, flores perfumadas e palavras abençoadas.  É comum a natureza despertar com menos luz e mais nostálgica. Porém, a previsão do tempo dentro do nosso coração no dia-a-dia é que nos dará a vibração da energia da alegria ou da tristeza.
Tudo fica difícil quando começamos o dia com a alma amargurada, depressiva e deixando nossos pensamentos presos a situações desagradáveis do passado. Neste estado de energia (que também é poderosa) só atrairemos mais e mais complicações e principalmente desamor.
A vida me tem ensinado (a duras penas) a amansar o meu espírito, a refletir com mais humildade sobre este “vale-presente” que recebo a cada dia quando acordo.
Refugio-me nas boas recordações quando meus limites estão sendo testados, mas sei não posso ficar atada às lembranças se a realidade é a que vivo a cada momento.
Enquanto o espírito divisa a “eterna idade” do passado, presente e futuro, a frágil e carente pessoa humana que sou, busco forças e novos rumos no amor e na amizade! 

terça-feira, 17 de novembro de 2009

REFLEXÕES NO JARDIM



Quando nos esquecemos de Amar...
Hoje em dia comentar que a vida flui num ritmo intenso, que quase não damos conta dos compromissos assumidos é um lugar comum. Todos, mais jovens ou mais velhos, sentem que essa dinâmica do viver, em algum momento nos  impulsiona para comportamentos  que não queremos reconhecer,  resultando muitas vezes em palavras ásperas,  ressentimentos,  culpas, inimizades  e,  quando não, em  lágrimas.
Após algum tempo, vem o arrependimento e nos penitenciamos (e nos desculpamos) lembrando que somos humanos e por conseqüências passíveis de erros.   E assim, surfamos  na onda da vida enquanto as folhas do calendário são substituídas mês a mês. Em alguns dias estamos na crista da onda, felizes, acolhidos pelo carinho de amigos e familiares. Já em outros, caímos da prancha e lutamos para não nos afogarmos e nos sentimos sozinhos e abandonados! Quem nunca se sentiu assim?
Mas, quando o ano vai chegando ao seu final, uma misteriosa nostalgia começa a invadir os corações do homem.  E começa a imergir do inconsciente uma "conta corrente de ganhos e perdas" e, incrível, essa conta não tem tanto significado em cifrões  mas sim em corações.  É nesse tempo de final de ciclo que  iniciamos o processo de identificar o amor em nossas vidas. E constamos que esse amor que deveria planificar todos os nossos atos dentro da família, do trabalho, na comunidade, infelizmente fica constantemente deixado de lado pela intolerância, pela inveja, pelas fofocas. É o distanciamento do nosso Eu- Personalidade do nosso Eu- Espiritual.
Lamentando o tempo perdido onde deixamos o perdão se consumir em nosso orgulho, pela falta de coragem de acolher o outro num abraço; onde a visita ao amigo ficou só na intenção e quando correndo atrás da sobrevivência não tivemos tempo  para  reavivar o amor no  convívio familiar, iniciamos um ritual de promessas para  que sejamos melhores no próximo ano. Muitos pensarão  “ são apenas promessas”. Não importa!  Esse desejo sincero de mudança para melhor é muito bom! Não podemos deixar de almejar esse crescimento, pois somos seres criados a imagem e semelhança do Pai. E Ele é tão divinamente perfeito que nos acolhe sempre, mesmo quando nos esquecemos de Amar.Quando nos  esquecemos de Amar...
Hoje em dia comentar que a vida flui num ritmo intenso, que quase não damos conta dos compromissos assumidos é um lugar comum. Todos, mais jovens ou mais velhos, sentem que essa dinâmica do viver, em algum momento nos  impulsiona para comportamentos  que não queremos reconhecer,  resultando muitas vezes em palavras ásperas,  ressentimentos,  culpas, inimizades  e,  quando não, em  lágrimas.
Após algum tempo, vem o arrependimento e nos penitenciamos (e nos desculpamos) lembrando que somos humanos e por conseqüências passíveis de erros.   E assim, surfamos  na onda da vida enquanto as folhas do calendário são substituídas mês a mês. Em alguns dias estamos na crista da onda, felizes, acolhidos pelo carinho de amigos e familiares. Já em outros, caímos da prancha e lutamos para não nos afogarmos e nos sentimos sozinhos e abandonados! Quem nunca se sentiu assim?
Mas, quando o ano vai chegando ao seu final, uma misteriosa nostalgia começa a invadir os corações do homem.  E começa a imergir do inconsciente uma  conta corrente  de ganhos e perdas e, incrível, essa conta não tem tanto significado em cifrões    mas sim em corações.  É nesse tempo de final de ciclo que  iniciamos o processo de identificar o amor em nossas vidas. E constamos que esse amor que deveria planificar todos os nossos atos dentro da família, do trabalho, na comunidade, infelizmente fica constantemente deixado de lado pela intolerância, pela inveja, pelas fofocas. É o distanciamento do nosso Eu- Personalidade do nosso Eu- Espiritual.
Lamentando o tempo perdido onde deixamos o perdão se consumir em nosso orgulho, pela falta de coragem de acolher o outro num abraço; onde a visita ao amigo ficou só na intenção e quando correndo atrás da sobrevivência não tivemos tempo  para  reavivar o amor no  convívio familiar, iniciamos um ritual de promessas para  que sejamos melhores no próximo ano. Muitos pensarão  “ são apenas promessas”. Não importa!  Esse desejo sincero de mudança para melhor é muito bom! Não podemos deixar de almejar esse crescimento, pois somos seres criados a imagem e semelhança do Pai. E Ele é tão divinamente perfeito que nos acolhe sempre, mesmo quando nos esquecemos de Amar.

EU SOU NO JARDIM DA VIDA...

Minha foto
São José dos Campos, São Paulo, Brazil
A energia da natureza está condensada dentro de um jardim. É a energia do Amor, da Luz, da Paz, do Trabalho contínuo e transformador! Aprendo ao observar cada detalhe da natureza e oxalá, possa levar esse conhecimento às minhas atividades no dia-a-dia. A poesia e a beleza abrandam as preocupações da alma! Desenvolver a sensibilidade para entender o outro é primordial para que haja fraternidade. Há toda uma mágica da natureza dentro de um Jardim. Há todo um manancial de ações dentro do ser humano! Usemos essa força para o bem! Carolina Bianchi. Cientista Social, Esp.